terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como se fosse um filme

E de repente tudo passa, e nada resta.
Queria aquela vida programada (e perfeita) que as telas nos mostram. Vida de filme de cinema, que você sai na rua, e quando o vento bate, em lugar do cabelo desarrumado, você fica mais radiante, porque o cabelo forma ondas esvoaçantes e o seu perfume deixa um rastro infinito. Aquela vida que, ao acordar, uma música animada invade os seus ouvidos.
E eu viajaria, e conheceria o Japão e a Coréia do Sul, e a Inglaterra e a Disney *O*. E nessa vida eu encontraria o garoto perfeito na faculdade ou em uma biblioteca, e seria amor pra vida inteira.
E foi ai que vi que essa vida perfeita, NÃO EXISTE.
Esse é o motivo da grande desilusão. Talvez seja o lugar, talvez sejam as companhias, talvez seja a minha pressa mas, nada muda. Talvez seja esse começo de TPM que esteja me inspirando tão absurdamente para ter um acesso de desabafo, mas é que mesmo pensando "pare com isso e vá ler" eu não resisto ao meu pessimismo e luto contra o meu amor próprio. Ora pois, cheguei aos 18 anos e sofro com os novos horizontes que devo me adaptar. Me sinto burra e sem criatividade. Não consigo mudar e nem andar de salto alto (não porque ando mal, mas porque acho desnecessário usá-lo sempre, pois, se assim o fizesse, não seria notável quando me arrumasse em um dia especial, e é esse pensamente que me derruba). É, eu sei que é só tornar as coisas mais simples, ter calma e tudo mais, só que, BARBARIDADE, é triste esperar e ver todo mundo se dando bem.
As vezes penso que eu deveria tornar esse blog mais construtivo, talvez.. pois é, só me restaria falar de gatos. Ah sim! é normal pegar eles pelo cangote, mas eu acostumei mal os meus, se fizer isso eles podem ter uma atitude um tanto mal educada. Bom, eu poderia falar de como enrolar tantos assuntos sem ao menos serem compatíves. As vezes também penso que sou bipolar... Mas voltando ao princípio, deve ser a TPM.
Parece tão tolo, mas me sinto mais aliviada e feliz por escrever tão perdidamente assim *-*
Dedico ao tempo em que meu pai dizia "Quelida Amada e Peifumada do Tata que o Tata Ama Desespeladamente!"